Semana passada me deparei com uma situação totalmente nova. Foi meu primeiro dia no hospital como fisioterapeuta. Meu dever era visitar um paciente, conversar e diagnosticar seu problema.
Confesso que fiquei bastante nervoso, mas me preparei direitinho.. me vesti de branco, coloquei minha bata na bolsa e fui para o hospital.
Nunca pensei que uma cor tão neutra pudesse fazer com que todos ao redor me olhassem com respeito. Era aquele olhar esperançoso, suplicante, como se eu tivesse o poder de afugentar dores com um simples toque, permitindo sua 'liberdade'. São poucos que sabem como é ser um paciente, ficar deitado o dia todo numa cama dura, na maioria das vezes sem visitas, sem receber um conforto ou uma palavra amiga. Pela primeira vez senti a responsabilidade de ser um profissional da Saúde. E percebi que o trabalho é árduo.
Não sei se preencho o requisto emocional necessário para essa rotina. Sou uma pessoa sensível, daquelas que vai chorar caso um tratamento não tenha efeito ou um paciente venha a falecer nos meus braços. Daquelas que vai vibrar ao ver um paciente na rua, me agradecendo por ter proporcionado uma melhor qualidade de vida para elas. Do tipo de que sempre vai ter um carinho por cada paciente e que vai fazer o possível para que suas dores sejam ao menos amenizadas.
Deus, que eu não perca essa capacidade de chorar, de ser intenso no meu trabalho sem deixar de ser profissional. Não quero ser um profissional frio. Não me permita que eu seja assim. Obrigado.
Confesso que fiquei bastante nervoso, mas me preparei direitinho.. me vesti de branco, coloquei minha bata na bolsa e fui para o hospital.
Nunca pensei que uma cor tão neutra pudesse fazer com que todos ao redor me olhassem com respeito. Era aquele olhar esperançoso, suplicante, como se eu tivesse o poder de afugentar dores com um simples toque, permitindo sua 'liberdade'. São poucos que sabem como é ser um paciente, ficar deitado o dia todo numa cama dura, na maioria das vezes sem visitas, sem receber um conforto ou uma palavra amiga. Pela primeira vez senti a responsabilidade de ser um profissional da Saúde. E percebi que o trabalho é árduo.
Não sei se preencho o requisto emocional necessário para essa rotina. Sou uma pessoa sensível, daquelas que vai chorar caso um tratamento não tenha efeito ou um paciente venha a falecer nos meus braços. Daquelas que vai vibrar ao ver um paciente na rua, me agradecendo por ter proporcionado uma melhor qualidade de vida para elas. Do tipo de que sempre vai ter um carinho por cada paciente e que vai fazer o possível para que suas dores sejam ao menos amenizadas.
Deus, que eu não perca essa capacidade de chorar, de ser intenso no meu trabalho sem deixar de ser profissional. Não quero ser um profissional frio. Não me permita que eu seja assim. Obrigado.
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