quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cheiros.

Sou taurino, e como todo bom nativo desse signo, nosso orgão do sentido mais usado é o nariz, sou apaixonado por cheiros. É uma das coisas que mais me atrai, seja de perfumes, comidas, peles, não importa. Se for um cheiro bom, paro para olhar e sentir, e se for de gente conhecida, peço um abraço só para poder me deliciar com a nuca da pessoa, me sinto até um louco em dizer isso, mas é a pura verdade.
Hoje me encontrei com uma amiga e logo de longe senti seu cheiro, engraçado que sempre que sinto esse perfume, a primeira pessoa que me vem na cabeça é ela. É como se um cheiro fosse uma marca, uma impressão que sempre nos traz lembranças ou pessoas agradáveis (ou não), seja de uma festa, de um momento, de um beijo. Tudo fica guardado no cheiro, podem prestar atenção.
Agora imaginem um taurino apaixonado, automaticamente uma das primeiras coisas que ele grava da outra pessoa é o cheiro, principalmente o cheiro do corpo da pessoa. Mesmo que ela esteja perfumada, eu consigo discernir com facilidade os cheiros e me deliciar com o natural. Dizem que é o perfume dos apaixonados. O problema é que meu cérebro grava o do perfume também e quando o relacionamento acaba, parece que toda a população de Natal comprou o mesmo estilo e decidiu usar o mesmo perfume no mesmo momento, e eu fico sentindo a pessoa em todos os lugares, fazendo meu coração ficar apertado por vários dias. Contudo, um dia sempre aparece um cheiro novo para me fazer enlouquecer.
Parece que minha sina é ser guiado por cheiros, por isso, vou me perdendo nas essências que encontro por aí, até encontrar um duradouro e apaixonante que me prenda.

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