domingo, 5 de setembro de 2010

devaneios.

Dentre tantas pautas para falar, decido inicialmente falar sobre minha vida. Há mais ou menos um ano atrás, postei aqui que era um recém chegado em Natal. Iniciando faculdade, novos amigos, uma nova rotina, ou seja, vários novos ciclos iniciados. Tudo tinha um gosto de novidade, o frio na barriga era constante e tudo resguardava um Q de surpresa para mim.
E de fato conquistei pequenas vitórias: fiz amigos com minha já esquecida timidez, estou com minha faculdade já no terceiro período, lutei para ser aceito dentro de minha própria casa e ainda fui obrigado a conviver com uma pessoa que nitidamente queria meu mal. Mas que já foi embora.
Apesar disso, quando estava colocando tudo isso no papel, tive total certeza de uma coisa: Uma vida nova não significa sonhos realizados.
Eu tinha um sonho de que quando chegasse em Natal e tivesse como viver minha vida de uma maneira completa, encontraria um grande amor, alguém com que eu pudesse compartilhar tudo que vivo e que me proporcionaria bons momentos até no mais simples 'bom dia'. Um ano se passou e não encontrei. Também não serei injusto em dizer que não me apaixonei. Eu tive pequenos amores. Doídos, intensos, perfeitos em seus defeitos, mas nenhum deles teve um desfecho esperado por mim. Ou pela outra pessoa.
É como se Deus tivesse escrito uma linda história na parte 'social' e 'profissional' de minha vida tivesse esquecido de escrever algo bom na sessão 'amorosa' de minha vida, talvez a tinta da Sua caneta tenha acabado justo nesse momento. No entanto, nunca perco a esperança de que num barzinho com amigos, correndo no calçadão ou mesmo fazendo as compras, o Acaso me faça esbarrar com alguém que foi enviado naquele momento, para aquele mesmo lugar, para me conhecer. E vivermos juntos o que é para ser.

"sei que amores imperfeitos são as flores da estação."

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