terça-feira, 28 de setembro de 2010

fraterno.

Ontem meu irmão completou 15 anos e isso me assustou. Eu tinha 7 anos quando ele nasceu.. ainda lembro do dia em que fui visitá-lo na maternidade, foi dia de prova de Estudos Sociais e por esse motivo minha avó deixou para me contar a grande novidade quando foi me buscar na escola. "Victor, quando chegarmos em casa, você vai tomar banho e botar uma roupa bonita. Nós vamos para a maternidade porque seu irmão nasceu". Pronto, essa frase fez meu 28 de setembro de 1995 mais feliz. Cheguei em casa e me arrumei num átimo. Conjuntinho azul (sim, porque na minha época os 'conjuntos' ainda eram tendências). Meu pai veio me pegar em casa e fomos para a Mater Dei.
Estou aqui revivendo as mesmas emoções que senti momentos antes de entrar na sala, abri a porta rapidamente e vi mamãe deitada com um sorriso cansado e feliz no rosto. E então olhei para ele, ali.. com 50cm e pesando 3,300kg, meu irmão. Agora eu era o irmão mais velho, de agora em diante minha missão seri cuidar dele e protegê-lo de qualquer coisa. Fiquei parado um tempinho até ter condições de assimilar tudo isso, aquele ser tão indefeso dormindo como um anjinho agora tinha um grande amigo e companheiro para todos os momentos da vida dele. Tive medo de colocá-lo em meus braços, ele me parecia tão frágil que tive medo de que pudesse quebrá-lo, mas ainda assim coloquei e foi uma sensação incrível. É como ser pai, mesmo que eu não tenha contribuído em nada para sua concepção, ou não. Acho que os dias que decidi não dormir na cama dos meus pais foram cruciais para o nascimento dele. ^^
Mamãe teve alta e voltamos para casa, durante o percurso, meu irmão abriu os olhos e olhou para mim, tenho certeza de que vi um sorriso nos lábios dele.

domingo, 26 de setembro de 2010

final de semana.

Toda semana eu observo uma contagem regressiva na timeline do meu twitter. Basta chegar a segunda-feira que eu vejo pessoas dizendo: ''Ah, cadê a sexta?" "Contando os dias para o final de semana que será perfeito" E quando a maravilhosa sexta-feira chega, só o que vejo são tweets do tipo: "Hoje é O dia" , "É HOJE" , e nos dois dias seguintes:"iih, que tédio, nada para fazer, não gostei desse final de semana, espero que o outro seja melhor" E o interminável ciclo vicioso repete-se. As pessoas estão vivendo numa contagem regressiva contínua: é tempo que falta para ver alguém, para o final de semana, para aquela viagem sonhada, para ficar de férias, para aquela festa em que você promete que vai deixar a dignidade em casa, para o final do ano, onde todos alegam que farão do ano seguinte um ano de realizações, sendo que acabam repetindo a mesma coisa do ano anterior. Enfim.
E o que nós fazemos com o 'tempo restante'? Com o tempo em que podemos dedicar para outras atividades, atingir outros objetivos? NADA! Apenas aguardamos o momento esperado, e evitamos construir novos momentos a partir de todo o resto do tempo que temos de sobra. Além disso, não é raro reclamarmos da rotina pesada sem fazer nada para torná-la mais leve. São poucos os que conseguem conciliar 'espera' com 'ação'.
Tudo bem, eu confesso que eu era assim, e ainda tenho pequenos acessos de 'espera'. Estou com uma viagem marcada para o final do ano, só que enquanto ela não chega, estou me concentrando em outras atividades para que o tempo passe rápido e eu nem perceba. Acho que essa é a maneira mais certa de não deixar sua rotina cair no marasmo, devemos sempre estar abertos para pequenos momentos que podem (ou não) fazer diferença no grande momento esperado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

hábitos saudáveis.

Essa semana tava conversando com um amigo sobre hábitos saudáveis, ele comentou que era muito cansativo malhar e fazer atividades aeróbicas nessa vida corrida de faculdade, trabalho e vida social. Sabe o que disse a ele? Que isso é o ônus. Sabe, até os meus 20 anos eu nunca me preocupei em praticar uma atividade física, evitar comidas gordurosas e refrigerantes, sempre comi de tudo sem restrições, e isso somado ao meu patrimônio genético rendeu-me uns bons quilos acima do aceitável.
Mas decidi mudar meu estilo de vida quando cheguei aqui em Natal. Como estudo para ser um profissional da Saúde, nada mais justo que mudar certas coisas na minha rotina para melhorar minha qualidade de vida. Comigo a frase "casa de ferreiro, espeto de pau" não funciona, eu botei na cabeça que eu preciso ser um exemplo de saúde para meus pacientes. E com esse pensamento, no dia 19/08/09 fui numa academia aqui perto. O instrutor ficou surpreso quando falei que eu era um completo sedentário. Me passou uns exercícios e depois deu dicas de alimentação.
Então comecei, nos primeiros três meses me dediquei aos exercícios aeróbicos, era uma anta com as séries e quase sempre precisava de ajuda dos profissionais para executar os movimentos corretamente, eu era o típico novato, aquele que levantava pesos pequenos e não olhava ninguém nos olhos. Mas aos poucos, com pequenos objetivos, fui trabalhando silenciosamente e sem pressa até chegar onde cheguei. Hoje, 1 ano depois, consigo realizar toda as séries corretamente, sem me cansar nem fadigar o corpo e ainda inventei de correr no calçadão todos os dias. Evito refrigerantes e percebo os benefícios disso no corpo.
Não serei hipócrita em dizer que não gosto dos elogios dos meus amigos, é bom ver que meu trabalho dá resultados, mas também não sou narcisista ao ponto de viver em função disso. Mais do que ter um corpo bonito para fins amorosos, é preciso ser saudável para evitar problemas no futuro. São pequenas ações que farão toda a diferença, e isso é o bônus. Agradeço a Deus por ter mudado, hoje sou mais feliz.

E você? quando vai começar a se mexer e garantir uma velhice mais confortável? Lembre-se.. nunca é tarde demais para ser saudável. :*

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sobre a terceira idade.

Hoje fui conhecer o asilo onde trabalharei por três meses como reflexologista. O ambiente é pacífico, pertinho de onde moro, limpo e organizado, existe espaço para todos e o pessoal, num primeiro contato, parece competente. Eles são adoráveis, atenciosos, bastava eu me aproximar que eles já queriam saber meu nome, idade, essas coisas. A maioria deles estenderam a mão pra mim e lançaram aquele olhar de gatinho do Shrek. E eu, sensível como sou, me comovi com todos eles. Saí de lá com meu coração do tamanho de uma ameba.
Passei o resto do dia pensando em quanto somos mesquinhos, fúteis e imaturos, em como nos preocupamos com problemas tão banais, tão.. superficiais, enquanto aqui pertinho moram 30 idosos que precisam apenas de ATENÇÃO! de uma palavra de conforto, de alguém para conversar, para dividir histórias de suas vidas, algo tão simples que fazemos (ou não) quando somos jovens talvez seja a única coisa que importa para eles. Eles não precisam de computadores, celulares, baladas e afins. Só precisam de um bom ouvinte. Só.
Não é porque eles estão no fim da vida que nós devemos deixá-los de lado. Pelo contrário, é nossa obrigação, como jovens, de darmos a eles o melhor, nós estamos apenas começando uma jornada que eles já passaram, nada mais justo em ouvir o que eles tem a dizer sobre essa coisa complexa que é a VIDA. Talvez seja uma forma de evitarmos situações desnecessárias, eles têm muito a nos ensinar.
Eu vivo dizendo que sou barra por natureza.. e sou. Mas a partir de hoje tentarei ser algo bem mais dificil e complicado: ser HUMANO.

é isso.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

viagens.

E hoje, numa conversa com um grande amigo, percebi que faltam apenas 3 meses para minha primeira grande viagem de avião, sem qualquer familiar por perto, apenas meu melhor amigo. Numa terra desconhecida por mim, onde só poderei contar com uma "tia "que nunca vi na vida, que apenas falou que nos receberá de braços abertos num dos melhores bairros da cidade. Ok, agora fiquei assustado. Qualquer um ficaria, eu me imaginaria acordando numa banheira cheia de gelo sem um rim. Mas sabe quando você SENTE que será a viagem mais perfeita de toda sua vida? Que teremos 20 dias de diversão, autoconhecimento, de passeios por um mundo completamente diferente do que estou acostumado e muita, mas muita farra? Pois é, estou muito empolgado, mas sei que nesses 3 meses ainda tenho que realizar várias tarefas, pequenos objetivos que farão toda a diferença lá.
*-*

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

beijos.

Beijar é bom, né? Para mim, é o segundo estágio da conquista. Depois daquela troca de olhares e aquela conversa inicial, nada mais justo um beijo para 'selar' o encontro, que pode ser o início de algo duradouro, como também pode ser apenas um: ''vou beijar logo para me livrar desse troço". A aproximação dos rostos, os olhos se fechando devagar, uns ainda fazem uma brincadeira antes de beijar, que é ficar roçando a ponta do nariz na do parceiro. Há uma magia nisso tudo. E então, o encontro dos lábios. Uns preferem um movimento lento, como se estivesse conhecendo o território antes de 'aprofundar', se é que me entendem. Outros preferem algo mais rápido, feroz, agressivo e sexual. Coisa boa é beijar.
E quando decidem incluir a pobre língua no meio disso tudo? aí é que o negócio esquenta. Movimentos leves, rápidos ou exploratórios, decida qual você prefere.. Não sei de onde tiraram a expressão 'língua dura', mas olha, se isso realmente existe, até agora tive a sorte de nunca pegar uma pessoa assim. E tem mais, não acho que exista isso de "ah, fulano não sabe beijar" ou "ah, fulano beija muito bem". o que existe é o 'encaixe', se a química do beijo deu certo, não importa o estilo da pessoa: o beijo será agradável, agora se não houve aquele entendimento inicial.. iihh.. não vai valer a pena.
Já experimentei vários tipos de beijo. de amizade, de carinho, eróticos, de tesão, timidez, vários mesmo. Agora nenhum supera o beijo apaixonado. Aquele beijo que, independente do procedimento, tira todo seu fôlego e juízo e te faz sentir especial. Esse nenhum consegue superar. É raro, mas quando acontece.. huuuuuum...

E você? já beijou hoje?

domingo, 12 de setembro de 2010

letter to a dear friend.

Entre tantas datas de aniversário que comemoro esse mês, tem uma em especial que me faz agradecer tanto pelo fato em si, quanto pela felicidade que isso tem me proporcionado desde então. Está fazendo um ano que conheci meu irmão de alma. Sim, sou espírita e acredito na teoria de que todos temos um irmão de alma, que sempre encontramos durante a vida e que sempre fará parte de todos os acontecimentos de minha vida até o fim da jornada.
Quando cheguei em Natal, não tinha amigos, colegas, ninguém que eu pudesse contar de verdade, pensei até em desistir do meu sonho por causa disso, eu passei pela experiência de ser sozinho no mundo, foi bom para meu crescimento, no entanto, durou pouco (Amém). Mas, dei tempo ao tempo, e em setembro (re)conheci meu irmão. estava ali, feliz pois havia comprado 8 livros por apenas 9 reais, tão absorto em sua felicidade que nem me viu chegar e eu, timidamente, pedi o site para olhar alguns livros. Pronto, foi o suficente. Desde então, saídas, festas, risadas, lágrimas, conversas, conselhos, viagens marcadas, tudo adquiriu um propósito, um sabor diferente, tudo tomou proporções mais intensas e agradáveis. Agora vale a pena suportar todos os momentos ruins em Natal, porque sei que há uma curva que vai mudar todo o curso da história. E estaremos juntos, um ajudando o outro no que for preciso. Até onde Deus permitir nossa jornada juntos.
Vejo grupos de amigos aqui em Natal, mas nenhuma amizade entre eles se compara à nossa. É real, é saudável, é puro e verdadeiro, é uma criança brincando no parquinho, é sem falsidade, é completa, é aquele sorriso feliz e despretensioso, aquele abraço apertado, aquelas mãos dadas num momento dificil. Somos Tom & Jerry, Batman & Robin, Tico & Teco, Bonnie & Clyde, o Gordo e o Magro, Mickey & Pato Donald, Thelma & Louise, Sam & Dean, Zezé di Camargo & Luciano. ENFIM!
Somos Vi e Vi.

Vi, amo você da maneira mais pura que você pode imaginar.
=*

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cheiros.

Sou taurino, e como todo bom nativo desse signo, nosso orgão do sentido mais usado é o nariz, sou apaixonado por cheiros. É uma das coisas que mais me atrai, seja de perfumes, comidas, peles, não importa. Se for um cheiro bom, paro para olhar e sentir, e se for de gente conhecida, peço um abraço só para poder me deliciar com a nuca da pessoa, me sinto até um louco em dizer isso, mas é a pura verdade.
Hoje me encontrei com uma amiga e logo de longe senti seu cheiro, engraçado que sempre que sinto esse perfume, a primeira pessoa que me vem na cabeça é ela. É como se um cheiro fosse uma marca, uma impressão que sempre nos traz lembranças ou pessoas agradáveis (ou não), seja de uma festa, de um momento, de um beijo. Tudo fica guardado no cheiro, podem prestar atenção.
Agora imaginem um taurino apaixonado, automaticamente uma das primeiras coisas que ele grava da outra pessoa é o cheiro, principalmente o cheiro do corpo da pessoa. Mesmo que ela esteja perfumada, eu consigo discernir com facilidade os cheiros e me deliciar com o natural. Dizem que é o perfume dos apaixonados. O problema é que meu cérebro grava o do perfume também e quando o relacionamento acaba, parece que toda a população de Natal comprou o mesmo estilo e decidiu usar o mesmo perfume no mesmo momento, e eu fico sentindo a pessoa em todos os lugares, fazendo meu coração ficar apertado por vários dias. Contudo, um dia sempre aparece um cheiro novo para me fazer enlouquecer.
Parece que minha sina é ser guiado por cheiros, por isso, vou me perdendo nas essências que encontro por aí, até encontrar um duradouro e apaixonante que me prenda.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

pais.

Meus pais e minha vó vieram me visitar neste feriado. Estão ali, no sofá conversando enquanto estou aqui interagindo e fazendo esse post. Incrível como agora nenhum tempo no mundo será suficiente para diminuir as saudades que sinto deles, e vice-versa.
O que mais ouço durante esses dias de visita é que eles sentem falta do pequeno Victor, aquele menino frágil que sempre os procurava quando havia algo errado, quase sempre chorando. Depois que me mudei para Natal em 2008, percebo que eles me olham com outros olhos, deve ser bastante estranho para eles viajarem até a outra ponta do estado 1 vez por mês (ou mais) e encontrar um projeto de homem, fazendo faculdade, preocupado com sua saúde, resolvendo seus problemas sozinho e realizado com a situação atual. Também me surpreendo ao contar minhas histórias para eles, vejo o quanto amadureci nessa nova vida e nos olhos deles como eles estão orgulhosos de mim. Sinal de que tudo está saindo como planejado por eles. Isso me deixa muito feliz.
Sair de casa é dificil, quando tomei essa decisão em 2006 eu não sabia que seria tão intenso. Claro que, aos 17 anos, minha vontade era sair de casa mesmo, era experimentar, viver. Pensamentos de adolescente. Confesso que eu sinto falta da infância Eu era mais próximo dos meus pais, precisava deles para tudo, hoje em dia os procuro para pedir conselhos, e só. Acho que crescer é isso. Depender menos dos seus pais e seguir sua vida com seus próprios pés, tomando suas decisões e arcando com as consequências delas, mesmo que isso signifique um 'afastamento' natural da sua matriz. Aqui tento seguir isso fielmente, mas quando estou fraco, retorno ao meu pit-stop, livro-me das saudades e adquiro forças para continuar.

Pai, Mãe, amo vocês. :)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sobre as escolhas profissionais.

Semana passada me deparei com uma situação totalmente nova. Foi meu primeiro dia no hospital como fisioterapeuta. Meu dever era visitar um paciente, conversar e diagnosticar seu problema.
Confesso que fiquei bastante nervoso, mas me preparei direitinho.. me vesti de branco, coloquei minha bata na bolsa e fui para o hospital.
Nunca pensei que uma cor tão neutra pudesse fazer com que todos ao redor me olhassem com respeito. Era aquele olhar esperançoso, suplicante, como se eu tivesse o poder de afugentar dores com um simples toque, permitindo sua 'liberdade'. São poucos que sabem como é ser um paciente, ficar deitado o dia todo numa cama dura, na maioria das vezes sem visitas, sem receber um conforto ou uma palavra amiga. Pela primeira vez senti a responsabilidade de ser um profissional da Saúde. E percebi que o trabalho é árduo.
Não sei se preencho o requisto emocional necessário para essa rotina. Sou uma pessoa sensível, daquelas que vai chorar caso um tratamento não tenha efeito ou um paciente venha a falecer nos meus braços. Daquelas que vai vibrar ao ver um paciente na rua, me agradecendo por ter proporcionado uma melhor qualidade de vida para elas. Do tipo de que sempre vai ter um carinho por cada paciente e que vai fazer o possível para que suas dores sejam ao menos amenizadas.
Deus, que eu não perca essa capacidade de chorar, de ser intenso no meu trabalho sem deixar de ser profissional. Não quero ser um profissional frio. Não me permita que eu seja assim. Obrigado.

domingo, 5 de setembro de 2010

devaneios.

Dentre tantas pautas para falar, decido inicialmente falar sobre minha vida. Há mais ou menos um ano atrás, postei aqui que era um recém chegado em Natal. Iniciando faculdade, novos amigos, uma nova rotina, ou seja, vários novos ciclos iniciados. Tudo tinha um gosto de novidade, o frio na barriga era constante e tudo resguardava um Q de surpresa para mim.
E de fato conquistei pequenas vitórias: fiz amigos com minha já esquecida timidez, estou com minha faculdade já no terceiro período, lutei para ser aceito dentro de minha própria casa e ainda fui obrigado a conviver com uma pessoa que nitidamente queria meu mal. Mas que já foi embora.
Apesar disso, quando estava colocando tudo isso no papel, tive total certeza de uma coisa: Uma vida nova não significa sonhos realizados.
Eu tinha um sonho de que quando chegasse em Natal e tivesse como viver minha vida de uma maneira completa, encontraria um grande amor, alguém com que eu pudesse compartilhar tudo que vivo e que me proporcionaria bons momentos até no mais simples 'bom dia'. Um ano se passou e não encontrei. Também não serei injusto em dizer que não me apaixonei. Eu tive pequenos amores. Doídos, intensos, perfeitos em seus defeitos, mas nenhum deles teve um desfecho esperado por mim. Ou pela outra pessoa.
É como se Deus tivesse escrito uma linda história na parte 'social' e 'profissional' de minha vida tivesse esquecido de escrever algo bom na sessão 'amorosa' de minha vida, talvez a tinta da Sua caneta tenha acabado justo nesse momento. No entanto, nunca perco a esperança de que num barzinho com amigos, correndo no calçadão ou mesmo fazendo as compras, o Acaso me faça esbarrar com alguém que foi enviado naquele momento, para aquele mesmo lugar, para me conhecer. E vivermos juntos o que é para ser.

"sei que amores imperfeitos são as flores da estação."

De volta.

E estou de volta. Depois de muito tempo preocupado com problemas 'maiores', me lembrei que tenho um canto onde posso falar, desabafar, refletir e dividir um pouco do que se passa dentro de mim com vocês. Sendo assim, declaro esse blog ativo novamente. :)