Vivo numa sociedade marcada pelo tempo, tudo que fazemos é baseado no relógio. 24 horas onde voce tem que se desdobrar nas mais variadas atividades do dia-a-dia. E nessa necessidade de estarmos sempre 'a tempo' para fazer tudo o que desejamos, inconscientemente fazemos com que tudo se torne apenas momentos. Efêmeros, o que aconteceu 5 minutos atrás nao tem mais importancia. Infelizmente, essa prática está sendo aplicada em demasia no que tange aos relacionamentos. As pessoas possuem o desejo de ter alguém do lado. Para compartilhar. Mas por estarem presos à essa ideologia atual, comprimem tudo que se pode ser vivido em mais 'tempo' num simples momento. Encontro na balada, aquela paquerada básica (isso se nao chegar beijando), palavras que elogiam, sussuros no ouvido que arrepiam, voce o leva pra casa e tem o melhor sexo da sua vida. No dia seguinte resta a simples pergunta: Quem é voce? Mas a pessoa já foi embora. Sem deixar telefone, nome, onde mora.. Confesso que sou um amante a moda antiga, gosto do que é duradouro, do que está presente todos os dias, e que se constrói, aos poucos, sem pressa. Pequenos momentos que (sim), se multiplicam. O problema é que costumo ser marginalizado por esse pensamento, as pessoas me consideram careta. À essas pessoas, vou lembrar uma coisa: O tempo passa para todos, e pode ser que chegue o momento em que voce esteja só, e queria companhia, mas será que vais encontrar a paz, depois de tantos anos levando a vida como um 'momento'? Eu prefiro continuar como sou e ter uma coisa no futuro que valha a pena sentir. Pensando por esse lado, seria eu o amante à moda antiga? Ou seria eu o amante do futuro?
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Carta para um amigo presidiário.
Olá, amigo, tudo bem? Espero que sim. Sabe, faz muito tempo que não te escrevo e não tenho notícias suas. Mas soube que continuas preso, então decidi te enviar essa mensagem. A vida aqui fora deu tantas reviravoltas, passei por muitos momentos bons e ruins, mas eu consegui. Hoje estou realizando um sonho pessoal e queria que você estivesse perto para comemorar comigo. Estou muito feliz. O poder de realização me faz ter aquele poder de realizar tudo que eu quiser, me sinto grande e capaz de ir muito longe. Você não sabe como é deliciosa essa sensação. Não tenho palavras para descrever isso tudo. Isso me lembra daquele tempo, do tempo em que éramos mais próximos, podíamos contar um com o outro e juntos éramos aquela dupla dinâmica. Todos nos olhavam com uma certa inveja da pureza da nossa amizade. Fomos felizes. A única coisa que me incomodava era que uma grade nos separava. Eu estava do lado de fora, e você dentro. Até hoje não entendo o que te levou a entrar aí, por livre e espontânea vontade. Decidiu se trancar e não querer mais sair. O que mais me incomodava, além disso, era que a chave estava (e ainda está) com você. Mas você também optou por perdê-la nessa cela enorme que contém toda a sua história. Tentei ficar ao seu lado, tentei ser teu advogado e te convencer a te tirar daí, mas você não me estendeu a mão. Quis ficar preso no seu mundo, deixando de viver todas as coisas que o mundo proporciona. Isso não me deixou feliz. Então, parti. Tive que seguir com a minha vida. No entanto, rezo por você todos os dias, para que encontres o que te impedes de sair. E quando estiveres livre e visitado os que te são caros. Pode me procurar, estarei te esperando para te dar aquele abraço apertado e te contar tudo que vivi. Até lá, meu amigo. V.
Faxina.
Vocês estão carecas de saber que quando um taurino coloca uma coisa na cabeça. Sai de perto. Ontem fui dormir decidido: Amanhã farei uma faxina no quarto. Nem que seja varrer, passar um pano, sem trabalho pesado. Acordei e a primeira coisa que fiz foi começar essa tal arrumação. Uma hora depois, consegui fazer o que havia planejado para a limpeza e agora está tudo limpo e agradável. Tudo isso me deu até a ideia de escrever aqui, sabem por quê? Porque sempre enquanto limpo meu quarto, eu sempre penso na ideia de: e por que não realizar uma limpeza interna? Reciclar emoções antigas, guardar boas lembranças, organizar pensamentos, planejar o futuro, jogar fora tudo que não te serve mais, como raivas, mágoas, todos os sentimentos ruins, para deixar espaço para que há de vir. É bom, sabe? e confesso que tentei fazer isso enquanto limpava meu quarto. Tem momentos na vida em que voce deve fechar para balanço, mesmo que esteja tudo bem, para realizar limpezas internas, realizar pequenas faxinas. Ver aonde está errando e mudar a configuração, para que se evite a tal da instabilidade emocional. Eu sei que é dificil se livrar de certas coisas, sempre existe e sempre vai existir aquelas coisas que nos são caras. Mas é chegada a hora em que você deve se libertar de tudo isso. Nada é para sempre. Desprenda-se. Encha-se de sentimentos bons. Para que enfim, livre, possa conquistar outros ares. =)
domingo, 1 de maio de 2011
novos horizontes.
Ontem tive um dia perfeito entre amigos. Depois de uma manhã estudando, fui para a casa de uma amiga, corri no condomínio, assisti o jogo de voley dos meninos, tomei banho de piscina e depois joguei Uno até às 2h da manhã. Quando cheguei em casa, percebi que estava bem satisfeito com a minha rotina, passar a semana me dedicando à faculdade e reunindo os amigos no fds para fazer qualquer coisa light, de jogos até barzinhos. Aquele fogo de sair todo final de semana, de estar em festas, bebendo e conhecendo gente nova passou. Pelo visto, foi uma fase que eu vivi no período Rio-Olinda. Agora, os ânimos se acalmaram, estou numa nova idade e procurando outras coisas para agregar a minha vida, e não vejo essa mudança de hábito como uma acomodação, e sim porque percebi que a vida badalada não é tudo, que eu posso buscar a felicidade nas coisas mais simples. Vamos raciocinar um pouco? Pegando uma frase que vi em algum lugar: "A felicidade está aonde você a deixou", faço a seguinte pergunta: aonde você deixou a sua? Será que não foi num abraço sincero de seus pais? Será que não foi num sorriso de um amigo ou num beijo apaixonado de um namorado(a)? Ou em algum hobby que você mas nunca mais teve tempo para fazer? Pensem bem nos valores que vocês atribuem a tudo. Isso são conceitos que ainda estou revendo, ainda naquela reciclagem da transição 21-22, mas já botei na minha cabeça que eu devo mudar algumas coisas, e eu vou. De agora em diante, vou tentar apreciar melhor esses momentos pequenos mais valiosos. Logo mais direi se deu certo ou não. rs
:*
domingo, 24 de abril de 2011
see you.
Como reza a tradição de qualquer feriado, meus pais vieram para a capital com o intuito de me visitar, ajeitar umas coisas que eu tou precisando, conversar, puxar minhas orelhas e matar um pouco da grande saudade que temos uns dos outros desde 2008. Nesse, no entanto, aconteceu algo diferente, eu chorei muito na despedida deles hoje. Fiquei arranjando desculpas para eles não irem tão cedo.. "fiquem, eu serei um bom menino, não vou sair hoje, prometo estudar toda a matéria de todos os assuntos da faculdade, prometo lavar a louça, deixar meu quarto sempre arrumado, seguir minha dieta e fazer meus exercícios, não desobedecer o toque de recolher, eu sei que não tenho, mas quero que inventem um só para que eu possa ter vocês regulando minhas saídas, antes eu tinha raiva disso, mas hoje vejo isso de um modo diferente. Mãe, vou fazer teu café, pai, vou lavar teu carro. Léo, vamos jogar Resident Evil 5? Eu faço qualquer coisa.. só peço mais um momento com vocês aqui, é tão dificil, pai. Se você pudesse ver.." Fiz de tudo para segurar as lágrimas, mas quando vi 3 rostos das pessoas que mais importam na minha vida dentro do carro, prontos para passar mais uma temporada distante de mim, meu coração apertou e eu não resisti. Depois do desabafo, fiquei imaginando porque isso aconteceu.. saí de casa aos 18, hoje tenho 22, e parece que tou andando para trás? não não.. Pensei que ao sair de casa, eu me tornaria mais forte, que antes significava pra mim ser mais 'duro', resistente, implacável, infalível, e não essa pessoa sensível que ultimamente tá chorando mais do que tudo. Hoje eu aprendi que ser forte não é reprimir sentimentos, e sim, exprimí-los sempre que eles pedem para sair. Assim, você sempre está reciclando emoções, livrando-se de tudo que tá guardado, pronto para receber mais emoções para colocá-las pra fora. Isso te dá uma força que você nem imagina, estou preparado para continuar minhas lutas aqui em Natal, aguardando ansiosamente meu reencontro com minhas 3 pedras preciosas em Junho. Até lá.
Uma carta.
Ao chatinho do Victor...
Há mais ou menos um ano atrás, você me mostrou um texto da Fernanda Mello, intitulado Mel. Você me pediu para que eu escrevesse um texto tipo aquele lembrando quando tivéssemos uma amizade de muitos e muitos anos, algo em torno dos 10 ou 20, nem lembro bem. Mas eu preferi fazer dele meu cartão de feliz aniversário e não uma coisa pra daqui a esse tempo todo. (Só não espere que seja do mesmo estilo, porque, nem é.) Vai que eu não te vejo daqui a 10 anos? Então, tá aqui. Tipo o que eu fiz ano passado, só que mais resumido e com mais cara de texto de feliz aniversário.
Mas, para não perder o costume, acho que posso começar o cartão plagiando um trecho do texto da Fernanda Mello, com suas devidas adaptações, claro.
"Victor é antena. De tudo sabe, de tudo dá notícia. Tem uma memória invejável e lembra com detalhes frases ditas há anos. (...)"
Tudo em sua mente está em constante movimento. Victor é alta velocidade de conexão. Cheio de vontades, padrões e romantismos camuflados por ele mesmo.
Doce ironia: Victor é tantos, em tantas formas e lugares, com tantas ideias, talentos e vontades, que ele é um só. Indivisível."
A este Victor, implicante de primeira categoria, mas que tem uma alma eterna de criança bobalhona, que por mais que tente, não consegue esconder muito bem as coisas, que vez ou outra vem com um sorriso estampado no rosto e que até consegue fazer com que você esqueça dos problemas por alguns minutos, que com a mesma capacidade e radizes com a qual consegue tirar seu juízo, também faz com que se esqueça de que estava chateada com ele. A ele, eu desejo tudo. Tudo que o faça feliz, que faça com que esse sorriso esteja sempre por aí, que essa gargalhada estranha sempre provoque outras gargalhadas, até mais estranhas. E que nada venha a tirar esse brilho, essa vontade de vencer, de crescer, de conquistar um espaço só dele. Desejo que ele tenha sucesso em qualquer coisa que resolva fazer da vida: Seja como fisioterapeuta, ator, participante do BBB.. ou papa-gringa. Que os sonhos construídos agora sejam postos em prática, dando espaço a outros sonhos que vão se aproximando. Que muitos anos ainda sejam vividos. Com saúde, felicidade e amor. E que nada, nada mesmo, venha a atrapalhar sua jornada. Que nada seja forte o suficiente para desmotivá-lo, que nada o faça desistir de lutar.
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter o brilho questionador e tonalidade inquietante. (...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só ombro e colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte segura de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa." Oscar Wilde
Feliz aniversário, feinho.
(Carta que recebi no dia do meu aniversário. Parabéns para mim. 22 anos.)
terça-feira, 19 de abril de 2011
silêncio.
Se eu pudesse descrever minha vida nesses últimos dias antes do aniversário, poderia dizer que ele tá parecendo a madrugada, naquele horário entre as 3h e 4h da manhã. Aquele momento da noite onde tá escuro, tá calmo, sem muito movimento, a não ser quando você muda de posição na cama. Não há barulho, mas não é aquele silêncio aterrador, ele é tranquilo, passa a mensagem de que até as criaturas da noite estão adormecidas, é nessa hora que a paz reina. É o fechamento de um ciclo. É exatamente aquele intervalo entre o 'pesadelo' e o 'amanhecer', que traz de volta todo o burburinho do dia. Não tá acontecendo muita coisa na minha vida, está tudo em paz, relações harmoniosas em casa, na família, com os amigos, comigo mesmo. Isso é bom, mas como todo bom taurino, eu sempre quero mais. Confesso que estou aguardando ansiosamente o nascer do sol, ou melhor, o renascer do sol. Assim como no Ano Novo, no aniversário a pessoa tem uma chance de se renovar, ver o que melhorou, o que pode (e deve) melhorar, se os objetivos que tinha traçado foram alcançados, se não, o que deve ser feito para conseguir, enfim. Posso dizer que jamais vou esquecer meus 21 anos, ele foi o ano que aconteceu de tudo, e que sempre que eu quiser buscar forças para superar algo no futuro, posso tranquilamente lembrar de como cresci nessa idade, pois tudo que vivi, tudo que passei servirá para meu amadurecimento. Que minha nova idade seja feliz, me traga coisas coisas, momentos bons, amigos novos, novos amores, viagens, e também momentos ruins, pois são estes que determinam minha mudança, sempre com o objetivo de me tornar um homem melhor. ;)
E se eu puder dar um conselho, aqui vai um precioso: Tenham sempre a capacidade de realizar a autocrítica. Saber aonde estás acertando, o que você tá errando, o que você deve fazer para melhorar, estejam sempre em processo de reciclagem. Conservem apenas a essência, o resto pode ser alterado.
domingo, 17 de abril de 2011
Quer saber?
Universo, tenho uma proposta para você: Eu vou parar de choramingar pelos cantos, parar de procurar aquela pessoa, evitar momentos tristes e reclamar da solidão. E apenas seguir em frente, aprimorando-me em todos os sentidos, tanto no amadurecimento social, profissional e pessoal. Prometo cuidar de mim, com aquele compromisso de me tornar um ser humano melhor e digno. Se eu conseguir isso com perfeição, você me traz uma pessoa que esteja fazendo a mesma coisa que eu sugeri e que agora quer dividir sua vida comigo, sem necessidade de pensar no amanhã. Vai realizar todos os meus desejos que outrora esqueci e eu farei o possível para fazê-la feliz. Para que assim não haja arrependimentos nem incertezas, apenas amor. Combinado?
sábado, 16 de abril de 2011
devaneios.
Sábado, 16 de abril, contagem regressiva para o meu aniversário. E como todo bom taurino, encontro-me naquele inferno astral que antecede o dia em que se inicia um novo ciclo. Uma amiga me enviou uma música que está aqui, em loop, me fazendo pensar em várias coisas, como uma retrospectiva, tudo que já fiz, tudo que já passei, tudo que já foi tirado de mim, tudo que está chegando numa velocidade que entenderei apenas quando já estiver fazendo parte do 'presente' fazendo juz ao siginificado do substantivo. A música prendeu minha atenção, pois fala de um amor estável e eterno, onde o compositor não encontra palavras para definir o que sente, mas assegura a pessoa amada que ele sente, e que isso é o que deve importar. Lembrei da novela das 6, onde os protagonistas vivem aquele amor avassalador, que barra o ar e vira seu mundo de cabeça pra baixo. Sinto um pouco de inveja quando presencio coisas do tipo. A última vez que eu tive chances disso ser real em minha vida foi em 2009. E como vocês devem ter notado, não deu muito certo. Um ano se passou, muita água passou embaixo da ponte e ninguém ainda passou por ela, não ao ponto de fazer o barulho necessário para chamar minha atenção. Afinal, será mesmo impossível ter essa pessoa, ainda mais nas sob as "condições especiais" nas quais me foram dadas? Não sei, sei que como todo romântico irremediável, vou manter minha atenção voltada para a ponte, embora finja estar distraído com outras coisas.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Um dia qualquer.
Acordei me lembrando de um convite para um churrasco entre amigos, ajeitei a casa, tomei banho e fui para a parada, esperar o ônibus que me levaria direto para minha mais nova sobrinha-postiça. Enquanto esperava o transporte irrequieto por causa do calor, comecei a prestar atenção do que acontecia ao meu redor, pessoas que aguardavam num mesmo ponto outros ônibus para seus respectivos destinos, fiquei imaginando para onde elas iriam naquela tarde de sábado, perdi a linha de pensamento quando notei uma presença conhecida vindo na minha direção. E na mesma hora o coração disparou. Sim, era ele de novo, quase 1 ano depois do nosso último reencontro, a pessoa que habitou meus sonhos durante minha infância, me fez ter sonhos meigos e felizes e que alimentou um sonho utópico dentro de mim estava vindo em minha direção. Não sei bem como conceituar o primeiro amor, deve ser aquela pessoa que no momento em que você a viu, sentiu algo extraordinário e que sempre mexerá com você em todos os possíveis encontros promovidos pelo acaso, ainda que sigam caminhos de vida diferentes. Observando sua aproximação, percebi que minha memória me pregou uma peça novamente, ela nunca gravaria com fidelidade aquela pessoa, mesmo que eu ficasse olhando pra ela todos os dias, o tempo todo. Sim, ele ainda tem aquele andar de quem é de bem com a vida, que não tem preocupação alguma na cabeça. Ainda possui aquele sorriso encantador que me faz esquecer de respirar seguida por uma cicatriz no queixo que sempre tive vontade de tocar, mas sempre fui tímido o suficiente para evitar um contato físico. Fiquei surpreso com o tamanho dos cabelos dele. Carregava consigo uma prancha e eu logo soube de que ele iria para alguma praia praticar surfe. Para minha sorte, os olhos estavam ocultos por uns óculos, mas o sorriso estava aberto e tive a impressão de que ele não era para mim. Tive essa conclusão quando ele por mim passou direto. Ele não me reconheceu, mas eu sempre lembrarei dele, talvez essa seja a essência de um amor platônico. Lembrei-me de pedir a uma amiga que convive com ele que ela o aconselhasse a cortar os cabelos, pois ele fica mais simétrico com os cabelos curtos. O ônibus chegou, subi e enchi minha cabeça com outras preocupações.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Um amigo.
Eu tenho um amigo que mora longe, num pequeno vilarejo perto de uma cidade enorme, a cidade tem nome de uma pequena rocha, não sabia que num espaço tão pequeno encontraria alguém de espírito tão nobre. Tem um humor que me encanta, sempre tem uma piada para fazer sobre algo que vê na TV ou na internet, adoro quando ele me faz rir e me obriga a chamá-lo de bobo, porque é o que ele é. Tem um jeito que me deixa confuso, às vezes não sei se está comigo, ou se não está, mas sempre ele encontra um jeitinho surpreendente para me dizer que está ao meu lado, mesmo quando está ocupado com seu trabalho, com sua academia ou quando se encontra em silêncio no seu MSN. Ele é daqueles tímidos que disfarçam essa característica com seu jeito irreverente, por isso, de vez em quando eu gosto de ultrapassar essa barreira que ele cria só para vê-lo (na minha mente) vermelho.
Adora exibir seus braços bicolores enquanto experimenta calças que eu classificaria como sexy. ama tirar onda com um amigo nosso em comum que é chaaato, mas que tem bom coração. Adora tirar uma onda com seus amigos virtuais, e adorava me cortar numa determinada rede social, até hoje não sei como consegui domar a fera. Sua voz? ainda é um mistério pra mim, fico imaginando se é agudo, rouco, sexy, normal, se gagueja, se o sotaque é muito evidente, se não existe, se vai rir do meu, enfim... Sei que a cada dia que passa mais tenho vontade de ouvir sua voz e guardá-la num canto especial na minha memória.
Fico imaginando como será nosso encontro, aonde será, sob qual ocasião, o que vou dizer, enfim.. Sei que ele já é uma pessoa especial para mim, e sei que a combinação Touro x Virgem é ótima, sei que nossos santos batem e sei que nossa química existe. Isso já me deixa deveras feliz. :)
Whatya want from me?
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